Melhor dito, cozinha de centro comercial. Em alguns, há restaurantes que não são nada de “fast food”. Por exemplo, os muito bons “Meson Andaluz” – espero que ainda existam – primeiro num exíguo centro na Parede, depois no Cascais Shopping. Também, neste, o “Beer Garden”. Aceitáveis, as cervejarias Portugália. Outros decairam, como os Alentejo. Outros, de amesendação, como o restaurante italiano ou o de bifes à americana (no meu vizinho Alegro de Alfragide; faltam-me agora os nomes, de cor) têm constrições de filas de espera por uma mesa.
Também um ou outro pequeno local de bom gosto de bem cozinhar, sopas, salgados, doces, de que infelizmente não recordo o nome, em sítios a que vou de vez em quando, o Atrium Saldanha (local de trabalho da morena, que de lá me traz boas coisas para o jantar apressado de dia de semana), o Fonte Nova de Benfica. Não esquecendo o "take away" muito satisfatório do Colóquio, restaurante aqui ao pé, em Alfragide.
Nesta breve entrada, quero deixar algumas notas da minha experiência semanal de comer em centro comercial em noite de cinema. Claro que deixo de fora McDonalds, Pizza Hut e KFC. Também já me cansa a monotonia dos brasileiros ao quilo, com base na picanha.
Os “regionais”, da Serra e quejandos, são lamentáveis de falta de imaginação gastronómica, sem atrair o freguês. Um de bacalhau, primor de má confeção, faliu. Ficam os exóticos, mas que cansam se todas as semanas, a não ser, pela sua variedade, o Yo do Colombo. Com boa saída, os de sopas, saladas e outras coisas para diminuir a cintura das guapas.
Nota também para dois favoritos meus, espanhóis: o balcão/mesa de tapas do Corte Inglês, agora renovado com nova ementa de “tapas do chefe”, e o escondido e talvez pouco conhecido “Tapas & Cañas”, nas Amoreiras, com a sua boa oferta de “huevos rotos”. Com um simpático empregado hispano-irlandês, que me faz lembrar um bom amigo americano da minha idade, filho de comunista português de infantaria e de irlandesa enfermeira, conhecidos e relacionados de guerra-e-cama nas Brigadas Internacionais.
A elogiar francamente, duas coisas genuinamente portuguesas, a que, também por isto, desejo sucesso. Ao que sei, até fazem “joint venture”. Primeiro o H3, coisa simples: o mesmo hambúrguer de base, com boa carne mas mistura banal, porque necessária, como base, para o que se diz já a seguir. Grande variedade de guarnições e molhos, imaginativos e bem confecionados; dois ou três acompanhamentos à escolha. Francamente recomendável.
Ainda mais recomendável, a Empadaria do Chefe, de José Avillez, ao que me apercebo apenas no Colombo, na zona de Lisboa. Com batata palha ou salada, sai uma empada de boa dimensão para quem janta com alguma frugalidade. Não sei se vou esquecer alguma: de galinha, de frango thai, de cozido à portuguesa, de camarão, de vitela com espinafres, de alheira com grelos ou de bacalhau. nota um pouco crítica só para a de cozido, seca, áspera e demasiado rústica. Um toquezinho de imaginação, Avillez? Basta um aveludado à maneira.
P. S. (4.12.2012) – Os restaurantes do Alegro que referi, sem me lembrar do nome, são, respetivamente, o Eataly e o Hollywood.
P. S. (4.12.2012) – Os restaurantes do Alegro que referi, sem me lembrar do nome, são, respetivamente, o Eataly e o Hollywood.
Falando em comida de shopping, nada como ir experimentar o Block House (verdadeiros bifes Argentinos - bom mas bom!) no Oeiras Parque ou nas Amoreiras; Garden Burger nas Amoreiras (15 a 0 ao McDonalds - pedir um batido de chocolate para variar); Sushi Café nas Amoreiras e o Corner Sushi Café no Colombo; Noori em vários locais e shoppings.
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