Como é meu velho hábito, regresso sempre de viagem nova com um bom livro de cozinha. Italianos tenho muitos, mas vi agora na Sicília que há uma cozinha sua bem marcada. Uma chamada de telemóvel a um amigo italiano bom gastrónomo permitiu-me a escolha de um bom livro. Dele ainda hoje tirei um excelente “cuscus alla trapanese”. Mas também me apeteceu fazer coisa minha de evocação dos mais típicos sabores de uma semana. Chamei-lhe simplesmente salada à siciliana.
Tomate, cortado ao comprido, retiradas as sementes e cortado em semi-rodelas. Pepino em rodelas finas, com casca (para quem gosta, como eu). Atum de conserva. Filetes de anchovas. Azeitonas verdes. Alcaparras. Ovos cozidos cortados em gomos. Sal, pimenta, piripiri (o picante de pimentos pequenos é tipicamente siciliano, às vezes até demais, como na extra-picante "pizzaiola" de carne), azeite virgem extra, vinagre balsâmico Quem quiser junte alface, ou, na moda, rúcula. Eu não vou muito por aí. Não indico quantidades, experimentem a gosto.
O tomate que usei foi chucha, por compatibilidade de tamanho com as rodelas de pepino. Mas na Sicília o que mais se usa é o tomate miniatura, “pomodorini”, em saladas ou com massas. Tomate normal é para molho.
NOTA - A figura pode parecer estranha. É o símbolo da Sicília, "trinacria", três ângulos, as três pernas, o triângulo. Vejam um mapa e logo percebem. A figura central é a medusa. A bandeira é cortada, na diagonal, em vermelho e amarelo, as cores de Aragão.
NOTA - A figura pode parecer estranha. É o símbolo da Sicília, "trinacria", três ângulos, as três pernas, o triângulo. Vejam um mapa e logo percebem. A figura central é a medusa. A bandeira é cortada, na diagonal, em vermelho e amarelo, as cores de Aragão.
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