segunda-feira, 2 de julho de 2012

Contra o aviso

Não resisti, roubei uns minutos à mudança de vida e de seu espaço. É que só agora li o Fugas (do Público), de sábado. Traz crítica a um restaurante que não conheço, "Dom Feijão". Parece ser mais um dos inúmeros restaurantes de grelhados, o "supra-sumo da gastronomia" (com a coisa notável de ter grelhadores separados para peixes e carnes).

Como não conheço, não vou criticar, dizendo só que me agradaram alguns pormenores técnicos, o aspeto da sala e a amesendação que se vê nas fotos. A crítica (de autor que não conhecia, Fortunato da Câmara - onde para a Alexandra Prado Coelho? Só em mais altos voos?) talvez seja demasiadamente entusiástica: "fazem falta em Lisboa casas como esta".

Porque em todo o pano cai a nódoa, fiquei logo desgostoso e a decidir claramente não ir lá, quando li que havia televisões pelo restaurante. Muito bem no semi-tasca "Charrua" aqui defronte, coisa familiar em que me agrada ir comer quinzenalmente a ótima cozinha da "velhota". Mas numa "casa que faz falta em Lisboa"? Ó críticos! Também o que se há de fazer, quando o exemplo de falta de rigor vem do mais emérito patriarca (mas não quero mais "bater no ceguinho", até porque ele recusa aceder à net e não quero tirar disso vantagem)?

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